domingo, 24 de julho de 2016

Como Apple e Facebook ajudaram a derrubar o site Kickass Torrents


No fim das contas, algumas compras na iTunes Store ajudaram a derrubar a mente por trás do Kickass Torrents, um dos mais conhecidos sites de compartilhamento ilegal de arquivos.
Apple e Facebook estão entre as empresas que entregaram dados para os EUA na investigação sobre o ucraniano Artem Vaulin, de 30 anos, suposto dono da plataforma de pirataria. Vaulin foi preso na Polônia nesta semana e autoridades americanas apreenderam sete domínios do site, sendo que todos já estão fora do ar.
O site era acusado de permitir a pirataria digital por anos, e os investigadores disseram que era o 69º site mais visitado em toda a web. A página oferecia uma lista de arquivos torrent para baixar filmes, músicas, games e mais, mesmo com governos pelo mundo tentando fechar o serviço.
O Departamento de Segurança Nacional dos EUA inicialmente descobriu informações sobre Vaulin ao rastrear os endereços de IP usados para hospedar os domínios do Kickass, segundo um documento sobre o caso de 48 páginas.
Isso levou os investigadores a um provedor de Internet do Canadá, que entregou dados de servidores que revelaram inúmeros arquivos, incluindo e-mails e dados pessoais sobre os operadores do Kickass Torrents.
Em algum momento, os investigadores também perceberam que Vaulin estava usando uma conta de e-mail da Apple, usada para fazer compras no iTunes a partir de dois endereços de IP - sendo que ambos também acessavam uma conta do Facebook que promovia o Kickass.
A conta de e-mail da Apple usada por Vaulin continha dezenas de mensagens mencionando o site de compartilhamento de arquivos, incluindo sobre suas operações e manutenção.
Apesar de as autoridades terem rastreado Vaulin até endereços na Ucrânia, o documento da justiça não menciona como eles finalmente prenderam o suspeito. A prisão aconteceu na Polônia e não está claro sobre a razão para Vaulin estar naquele país.
Os EUA atualmente buscam a extradição de Vaulin, que é acusado de violação de direitos autorais e lavagem de dinheiro.
Segundo o documento das autoridades dos EUA, o Kickass Torrents estava gerando uma receita bastante significativa a partir de publicidade on-line. Uma conta usada para receber pagamentos de taxas de anúncios tinha registrado a entrada de 31 milhões de dólares em depósitos feitos ao longo de seis meses.
Para comandar o Kickass de maneira secreta, Vaulin estabeleceu uma empresa de fachada na Ucrânia chamada Cryptoneat. Os funcionários dessa companhia também operavam o site de pirataria.
Os investigadores dos EUA identificaram outros suspeitos associados com o Kickass, mas não revelou seus nomes no documento. É possível que Apple e Facebook também estejam ajudando nessas investigações. As duas empresas disseram que vão entregar dados de usuários para as autoridades desde que os pedidos estejam de acordo com a lei.
Enquanto isso, um clone do site de compartilhamento de arquivos já apareceu e pede inclusive pela liberação de Vaulin pela polícia. Até o momento, o abaixo-assinado possui pouco mais de 812 apoiadores.
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